Como é ser uma pessoa trans, no Brasil?

Como é ser uma pessoa trans, no Brasil? O Movimento Nacional fez esta pergunta para algumas pessoas convidadas, a fim de que, como sujeitos de sua própria história, contem como experenciam suas identidades, em um país reconhecidamente violador dos direitos da comunidade LGBTQI+. No mês da visibilidade trans, nada mais importante do que ouvir, refletir e atuar positivamente na defesa destes direitos.

🎬 No primeiro vídeo, vamos ouvir Duda Salabert, travesti, mulher trans, mãe, professora, ativista e, recentemente, vereadora mais votada de Belo Horizonte. Inserida, com lucidez e coragem, nas pautas da sociedade contemporânea, Duda defende um mundo mais justo e sustentável, por meio da ecologia, do respeito aos direitos dos animais, do investimento em educação e, como não poderia deixar de ser, dos direitos da comunidade LGBTQIA+, em especial pessoas trans.
@duda_salabert

🎬 No segundo vídeo, vamos ouvir Rubby Rodrigues, 34 anos, primeira mulher transexual servidora do Ministério Público do Acre (MPAC). Desde 2017, atua no Centro de Atendimento à Vítima (CAV), órgão auxiliar do MP acreano que oferece serviços de orientação, triagem, acolhimento e atendimento social, jurídico e psicológico às pessoas que de alguma forma foram afetadas pela violência.


Graduanda em Gestão de Recursos Humanos, Rubby Rodrigues é palestrante e militante do movimento social por direitos iguais para a população LGBTQIA+.


Em 2019, foi presidente do Conselho Estadual de Enfrentamento a Violência contra LGBT, e atualmente, é vice-presidente da Associação das Travestis e Transexuais do Acre, atuando na luta para combater a discriminação e a desigualdade, seja ela pela orientação sexual e/ou identidade de gênero.
#visibilidadetrans
@mpacre

🎬 No terceiro vídeo, vamos ouvir Sonia Sissy Kelly. Nascida nos anos 50, Sonia enfrentou tabus, estigmas e violências voltadas para a população LGBTQIA+, lutando por uma existência digna no seio de uma sociedade violenta, patriarcal e heterocisnormativa, em plena ditadura militar. Atualmente, é ativista pelos direitos das pessoas trans/travestis com especial relevo na luta por políticas públicas voltadas ao envelhecimento.
#visibilidadetrans
@sissy_kelly_lopez_

🎬 No quarto vídeo, vamos ouvir Yuri Bernardo, homem trans, pai, ativista pelos direitos das pessoas trans e presidente da Trans Resistência Nacional. Honrando a memória de João W. Nery, Yuri Bernardo é defensor incansável da liberdade, dignidade e respeito da comunidade LGBTQIA*.
#visibilidadetrans
@trans_resistencia

🎬 No quinto vídeo, vamos ouvir Walkiria La Roche, atriz e ativista social pelos direitos LGBT. Em 2009, foi a primeira travesti a ocupar um cargo no Poder Executivo e, nesta condição, foi responsável pela criação da primeira ala específica para cumprimento de pena de travestis e homossexuais do Brasil. Observadora crítica da evolução da luta pela igualdade de direitos, traz sempre importantes provocações a respeito do lugar da travesti na atualidade.
@walkirialaroche
#visibilidadetrans

🎬 No sexto vídeo, vamos ouvir Marina Rocha, 24 anos, mulher transgênero e bacharel em Direito formada pela FMU, em São Paulo, em 2020. Foi estagiária do Ministério Público do Estado de São Paulo e atualmente mora com os pais e dois irmãos na cidade de São Paulo, estuda para a prova da OAB e nas horas livres gosto de fazer yoga, para começar o dia, e desenhar. A partir de sua experiência pessoal, trabalhou em seu TCC o tema da necessidade da gratuidade no procedimento administrativo de retificação de nome para pessoas de baixa renda.
#visibilidadetrans

🎬 No último vídeo, vamos ouvir Heloiza Ravasq da Silva. Ela costuma dizer que o seu verbo é “lutar”. E foi assim, lutando, que se recusou a se curvar às perversas estatísticas que o Brasil reserva às pessoas trans: tornou-se empresária no ramo da estética, completou sua formação acadêmica (em Direito e em Investigação Forense e Perícia Criminal), retificou judicialmente o assento de seu nome e de seu gênero e, em toda essa trajetória, nunca deixou de militar em prol de outras pessoas trans em diversos programas e atividades, como o “Transcidadania”, em São Paulo. Em artigo de um e-book recentemente publicado pela OAB-Guarulhos, resumiu o que considera a sua missão: “assumir a diversidade é apresentar-se como responsável diante da realidade social”.
#visibilidadetrans
@heloizaravasq